quinta-feira, 4 de junho de 2009

Drogas na escola:

Quando não desistir de ser educador!!!

Maconha, cocaína, crack, cigarro, anfetaminas, chá de trombeta, boa noite Cinderela, cafeína, barbitúricos, lança-perfume, esctasy, heroína, LSD, morfina, em fim uma lista cada vez maior de um pesadelo cada vez mais presente nas vidas de centenas de milhares de famílias em todo o mundo.
Por curiosidade, influências dos “amigos”, fuga aos problemas de casa ou para ganhar uma coragem extra, cada vez mais cedo, jovens e crianças procuraram no mundo das drogas o refúgio para suas inquietações. Em recente pesquisa da Unesco apontou-se que jovens experimentam drogas cada vez mais cedo e que a escola é o lugar mais associado ao seu consumo. O uso indevido de bebidas alcoólicas faz parte da vida de mais da metade dos jovens brasileiros. Por outro lado, apenas 3% e 15% das 14 capitais entrevistas (conforme a cidade), admitem usar ou ter experimentado dragas ilícitas.
A psicóloga paulista Cristina Bardelli realizou entre 140 educadores de escolas públicas de São Paulo uma pesquisa com o objetivo de desvendar qual a situação real do problema junto a estas escolas e qual fora a ação destes educadores. O resultado foi ainda mais estarrecedor. A maioria dos entrevistados tinham como verdade que o problema do alto índice de consumo de bebidas alcoólicas entre os jovens era na verdade um problema do próprio jovem e não resultado do contexto a sua volta. A mesma pesquisa aponta que a realidade do consumo de drogas lícitas e ilícitas não está reservada a penas para as escolas públicas, mas presente também entra as escolas particulares.
Quando perguntado entre alunos sobre a existência de drogas nas escolas, um número duas vezes maior ao do corpo técnico pedagógico responde afirmativamente sobre sua existência e menos de um terço dos pais tem esta consciência. Um fato que revela uma visão limitada por parte destes educadores.
Entre matemática, português, história, ciência e geografia, devem sim os educadores estarem propiciando momentos de reflexão sobre temas como drogas, sexualidade, AIDS, racismo e, assim promoverem uma maior conscientização entre estes jovens e crianças que nos são confiados.
Rever a postura e visão de mundo do educador é a palavra de ordem. Não desistir do ideal de educar e propagar valores de enalteçam o ser humano. Talvez assim possamos tirar das mãos do homem do futuro, a arma engatilhada pronta contra nós mesmos e, nossa indiferença do presente. Aos educadores de plantão o alerta necessário a construção de uma nova ordem social, contra a violência e as drogas em nossas escolas. Pense nisso e uma semana de evolução, paz e progresso.

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