quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Transcender o medo e saber olhar além do problema

Todos nós sentimos medo. A sensação de que algo ruim poderá acontecer e às vezes acontece faz parte de nossa rotina. E nada mais natural do que sentir medo. Porém, não devemos cultivar emoções negativas. Enterrar a cabeça no monte de areia e achar que as coisas irão simplesmente passar por você e não lhe afetar inexiste.
Certa vez o líder negro norte-americano Martin Luther King admitiu ter ficado paralisado diante das ameaças que sofria: “Devemos encarar nossos medos firmemente e, com sinceridade perguntar a nós próprios por que temos medo. Através deste processo, obteremos poder”. Porém, um adendo do próprio líder libertador, “nunca seremos curados do medo pelo escapismo ou pela repressão, pois, quanto mais tentamos ignora-lo ou reprimi-lo, mais multiplicaremos nossos conflitos interno”.
Quantas vezes nos deparamos diante de um problema, e nos fixamos diretamente nele, tentando fazer com que ele mesmo nos dê a resposta para sua solução? Parados, fixados, imóveis diante deste dragão flamejante, não vislumbramos outras alternativas possíveis para resolvê-lo. Não exercitamos nossa capacidade de olhar além do problema e consequentemente não o solucionamos de maneira definitiva.
A sociedade contemporânea vive um momento decisivo para sua manutenção no planeta terra. Não me refiro tão somente as questões referentes ao aquecimento global, à poluição dos rios e mares, ao desmatamento das reservas florestais que acontecem pelo planeta a fora, mas, sobretudo com relação à capacidade de convivência do ser humano como o próprio ser humano.
A Sagrada Escritura nos revela a universalização da perversidade. Da barbárie em que vivemos. Um livro tão antigo, com revelações tão modernas. E a perspectiva não são as melhores. Mostra disto vemos todos os dias nos noticiários e pelas ruas por onde andamos. Morte, fome, desemprego, desabrigo e deslealdade com o semelhante.
O quadro pintado não é otimista. Porém, diferentes dos dinossauros, poderemos optar por salvar o planeta, e nossa humanidade. Devemos estar prontos para transcender o medo, olhar além do problema e propor a solução, pois nossa capacidade vai além da própria destruição. Mesmo que os últimos acontecimentos persistem em querer provar o contrário. Pense nisso e uma semana paz, progresso e evolução.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Censura?

O colega jornalista Wilson Heidenfelder teve sua coluna semanal extinta do Jornal 'O Diário'. Em seu último artigo, Heidenfelder, que preza pela honestidade e coerência, saiu em defesa do secretário municipal de Cultura, Orávio de Campos, em resposta a uma matéria publicada na 'Folha da Manhã', onde o Teatro Trianon foi chamado de "Elefante Branco". 'O Diário' justificou o fim da coluna de Heidenfelder como sendo "por conta de uma reformulação editorial". A nota foi publicada na página 2 do Carderno DMais. As colunas de Ricardo Silva e Cássio Peixoto também foram extintas.

Centro Cultural Garotinho inscreve para Concurso de Crônicas

O Centro Cultural Anthony Garotinho inscreve até a próxima segunda-feira, dia 17, para o Concurso de Crônicas. Os autores dos três primeiros trabalhos que forem selecionados, por uma comissão, vão ser premiados. Todas as crônicas vão fazer parte de um livro que vai ser publicado pelo centro. O tema é livre e os interessados podem enviar os trabalhos para o endereço eletrônico ccagcamposrj@gmail.com contendo nome, endereço e telefone ou levar na sede do centro que fica na Rua Gil de Góis, número 132, ao lado do Centro de Referência da Mulher. Outras informações pelo telefone: 2722-1728.

Segunda Reunião do Núcleo de Pesquisa em História Regional

Os integrantes do Núcleo de Pesquisa em História Regional do Arquivo Público Municipal, se reúnem nesta quinta-feira(13), às 14h, no auditório Prata Tavares, no Palácio da Cultura. A reunião tem o intuito de definir a atuação do núcleo e as linhas de pesquisa. Na primeira reunião, no dia 25 de junho de 2009, ficaram definidas duas linhas de pesquisa. Uma sobre a memória do Solar do Colégio, a construção sólida mais antiga de Campos, e outra sobre a história administrativa do município. Os interessados em pesquisar sobre a história regional estão convidados a comparecer. Outras informações pelo telefone 27339999 ou na página eletrônica www.arquivodecampos.org.br.

357ª Festa do Santíssimo Salvador primou pela organização e segurança

Terminou ontem a 357ª Festa do Santíssimo Salvador, a mais tradicional festa religiosa do município e a maior festa realizada no Centro de Campos. A edição deste ano primou pela qualidade, organização e segurança. Com a presença de um quantitativo enorme da Polícia Militar e Guarda Civil Municipal, não ocorreram confusões. As barracas estavam todas padronizadas, os banheiros químicos limpos e o trânsito foi controlado.

No Canteiro da Catedral, se apresentaram artistas regionais, tais como Lene Moraes, Ronaldo Lopes, Dom Américo, Valéria de Sá, Eliane Rodrigues, Segredo de Estado e Sandro Bali; e no palco oficial concha acústica, o maior do estado do Rio, artistas regionais, dentre os quais Semente do Forró, Dibobeira, Alex Ribeiro e A Massa, dividiram espaço com grandes nomes da música nacional, como Elymar Santos, Adriana, Dudu Nobre, Sandra de Sá e Frejat. Pela primeira vez os talentos da terra tiveram o mesmo tratamento dado aos artistas nacionais, como camarim e bouffet.

Os cinco telões instalados, dois na frente e três por detrás do palco, mesmo quem ficou de longe pode acompanhar os shows. O público estimado foi de 50 mil pessoas em média por dia. No dia de Dudu Nobre e Di Bobeira chegou aos 60 mil. Sandra de Sá deu um show. Em ‘Eu quero é botar meu bloco na rua’, ela desceu e foi cantar no meio do público. Elymar Santos surpreendeu e fez um dueto com o campista Zazal. Adriana passou mensagens de fé e Frejat tocou o melhor do rock nacional.

A Pelo Art Dance fez uma bela apresentação no estilo country. E a criançada não ficou de fora. A programação infantil foi de primeira, com a Caravana da Alegria, onde personagens como Branca de Neve, Homem Aranha, o cachorro Thuthucão, a elefanta Bila Bilu, palhaços, porquinhos, entre outros, que dançaram ao som de músicas infantis, forró, hip-hop e gospel. Também foram distribuídos pipocas, doces e brinquedos.

Ano que vem tem mais. E parabéns à Prefeitura de Campos, na pessoa da prefeita Rosinha Garotinho, e à Fundação Jornalista Oswaldo Lima, na pessoa de seu presidente Avelino Ferreira.